Ser aikidoka não é só ter boa técnica, mas ter entusiasmo. Não é só ter entusiasmo, mas também boa técnica.
Não é só estar no círculo de amizades da academia, mas estar no dojo. Não só estar no dojo, mas conviver com os companheiros de treino de forma harmônica.
Não só pensar no individual, mas no coletivo. Não só só pensar no coletivo, mas pensar em seu progresso individual e se autoavaliar todo o tempo.
Não só criticar o mais inexperiente, mas apoia-lo. Por outro lado, também não é só ser condescendeste com o mais inexperiente, mas corrigir quando necessário, e bom para o seu desenvolvimento.
Não só contribuir financeiramente com o dojo, mas estar nos treinos o máximo possível. Não é só estar treinando no dojo, mas contribuindo da melhor forma para a manutenção do espaço de treino.
Se é dojo cho, não só pensar no ganho financeiro, mas no desenvolvimento do grupo. Mas um dojo cho também não deve deixar de pensar como desenvolver o grupo estando ciente que seu esforço e investimento de anos, décadas e alguns sacrifícios; tem que ser valorados e valorizados minimamente. Por você e pelos alunos.
Por fim não só pensar no aspecto filosófico, mas treinar incessantemente. Não só treinar incessantemente, mas adquirir o entendimento da arte e dos caminhos propostos pelo fundador, seus mestres e seus colegas, ao longo do caminho.
A moeda só é moeda tendo sempre os dois lados. A visão do aikidoka deve ser abrangente. Pensamento uno com tudo que o cerca. A visão para as montanhas. Não para a pedra que está logo a sua frente.
Feliz 2018 com muito aikido!