Trombando com Yamaguchi

William Gleason sensei
Iniciarei com os eventos que me conduziram a descoberta do aikido e até o encontro com meu primeiro professor, Yamaguchi Seigo. No inicio de 1960, após uma carreira competitiva de ginasta campeão, eu terminei o high-school, ou melhor, a escola secundária terminou comigo.
Eu tinha amigos universitários que faziam parte da sociedade boêmia de Mineápolis e eu passava o meu tempo no mundo musical do campus universitário.
Eu adentrava as noites escutando Bob Dylan, Dave Ray, e Johnny Koerner. Fiquei tão empolgado pela música que me tornei um guitarrista autodidata. 
Era o tempo da volta dos folk/blues, e os artistas negros vinham tocar no campus universitário.
Era a festa!!
A música e a bebida, freqüentemente rolavam até o raiar do sol. Depois que os cafés e bares fechavam, os músicos pegavam seus instrumentos e iam para as “casas de festas”, montavam seus instrumentos em cada quarto e tocavam livremente até o sol nascer. Eu me identifiquei com isto e sentia uma conexão espiritual com esses músicos vagantes, sem compromissos e que procuravam se esquecer das dificuldades e sofrimentos deles.
Inspiração- A viagem
Era uma tarde de domingo, eu estava festejando com amigos num jardim florido em Mineápolis. Estava deitado na grama, relaxando, quando eu senti uma grande claridade, de repente, vi que havia uma grande perfeição em tudo e que todo o mundo era uma parte daquela perfeição, até mesmo se nós fôssemos desavisados disto. Eu interpretei isto como uma experiência espiritual genuína. 
“Eu desci da montanha” e fui ao fastfood mais próximo e pedi um cachorro quente. Depois de uma mordida, eu joguei tudo fora, com nojo. Desde então, embora eu continuasse tocando e no mundo musical, eu só comia comida vegetariana, corria dez milhas por dia, e meditava todas as manhãs e a noite. Eu queria entender o mundo de espírito ou ki. Na época eu não sabia esta palavra ki.
O lugar para “fazer isto”, na música, naquele momento, era Boston e assim no outono de 1961, eu me mudei e fui para uma audição no Clube 47, no campus de Universidade de Harvard. Eu tive bastante sorte de poder tocar na entrada da apresentação de John Lee Hooker. 
Numa ocasião, um colega musico me deu saco com arroz marrom e me falou sobre uma disciplina espiritual chamada Macrobiótica e que eu deveria escutar as conferências de japonês chamado Tomio Kikuchi (Nota- Tomio Kikuchi emigrou para o Brasil, em 1955. Dirigi com Bernadete Kikuchi o Instituto do Principio Único, em Mairiporã-SP). O Sr. Kushi foi estudante de George Ohsawa (Sakurazawa Nyoichi), que era um amigo íntimo de Morihei Ueshiba (fundador do Aikido). O papo dele me seduziu e eu cai de cabeça no caminho de Macrobiótica, estudando dieta, medicina e filosofia oriental, e a “ordem do universo”, de acordo com Kikuchi. Daí em diante, eu deixei a musica para sempre. Cheguei a dar curso de macrobiótica e dirigi uma comunidade macro.
Porém, eu ainda sentia algo estava errado ou incompleto. Nem o bem estar físico resultado da dieta, nem o conhecimento de filosofia oriental realmente me levou a auto-realização. Então um dia em Cambridge, Massa. eu vi um homem japonês curto e atarracado de nome Mitsunari Kanai fazendo uma arte marcial chamada aikido.
Eu fiquei vidrado. Era a poesia e filosofia em movimento. Era a revelação acontecendo, finalmente! 
Durante uma palestra sobre macrobiótica, feita por Takezo Yamaguchi, ele me falou que o irmão dela era um professor de aikido famoso em Tóquio. Dado ao meu interesse por Aikido, ele me deu uma carta de recomendação.
Olhem só o que eu pensava: iria para o Japão por três anos, dominaria esta arte incrível, e então traria tudo isto para ensinar aos outros.
Quando eu cheguei ao Japão, eu estava seguro que eu tinha achado o paraíso espiritual. Eu fui para um parque e sentei a contemplar este lugar incrível lá. O silêncio deste país era ensurdecedor e parecia uma corrente de energia.
Em Tóquio, por sorte, encontrei emprego para ensinar inglês, na Nichibei Kaiwa Gakuen (hoje, o Centro de Educação Internacional).
Através do famoso musico de jazz, Gary Peacock, que eu conheci nos círculos macrobióticos, consegui alojamento fácil. Depois disso, estava pronto para iniciar minha aventura maravilhosa. 
Trombando com Yamaguchi sensei 
Sensei Yamaguchi dava aulas na Hombu dojo e tinha um pequeno dojo em Ikenoue, distante meia hora de trem da Hombu dojo. Era um dojo com 24 tatamis em uma casa pequena.
Tatamis de trançado denso, porém, mais duros que os atuais tatamis.
Finalmente, uma noite, eu me apresentei no dojo de Ikenoue com minha carta de recomendação. Yamaguchi ficou irritado. Ele nunca tinha tido um estudante estrangeiro e parecia ele não gostaria de ter um particularmente. Neste dojo só treinava os poucos escolhidos por ele. Havia uma atmosfera de segredo, como se a essência da arte só seria achada ali. Embora Yamaguchi pudesse falar inglês, ele se recusou fazer assim, utilizou um dos estudantes dele como um intérprete. Para aumentar o mau humor dele, minha arrogância era óbvia. Eu achava que meus estudos passados me deram uma perspicácia em aikido que poucos outros tiveram. Eu verdadeiramente era uma espada na frente dele. Por outro lado, ele não poderia me recusar, pois eu vinha com uma carta de recomendação do irmão mais velho dele. 
Eu senti um presságio que meu tempo neste dojo seria pequeno, pois Sensei mostraria uma técnica, e como eu não entenderia o que ele estava dizendo em japonês, ficaria frustrado. Yamaguchi saiu do canto, onde ele normalmente sentava com roupa de rua, fumava e dava instrução, entrou no tatami e “BAM”, me afundou com um irimi-nage. Eu cai no tatami como uma pedra que cai de um telhado de dois andares. Era como se para dizer, “adivinha o que esta te esperando!”.  Ele parecia obter prazer quando uma moça pequena que era quinto dan (eu era na ocasião sexto kyu) me afundou da mesma maneira.
Estava acontecendo rapidinho o meu despertar difícil para a realidade de treinar e morar no Japão. 
Meses depois, alguns estudantes dele me pediram que eu ministrasse aulas particulares de inglês para eles. Eu ofereci meu trabalho cobrando metade do preço da hora.
Na noite seguinte quando eu vim treinar, Sensei estava indignado. Ele gritou furioso comigo que só me permitiu treinar lá por circunstâncias especiais e que eu pedir dinheiro dos estudantes dele era intolerável. As únicas palavras japonesas eu pude entender claramente era fora daqui e não volte mais!  Assim, minha experiência no Ikenoue dojo se acabou. 
Então, me matriculei a dojo de Honbu e estudei com sensei Yamaguchi na segunda-feira noite e terça pela manhã. Porém, nos outros dias, eu tinha aula com Doshu, sensei Osawa, sensei Saotome, e muitos outros. Estas experiências foram inestimáveis e merecem ser contadas noutro ocasião. 
Através dos amigos do dojo de Ikenoue eu descobri Takeda sensei um top estudante de Yamaguchi com dojo em Kamakura e comecei a viajar para estudar com ele nos fins de semana. Anos depois que eu soube que sensei Yamaguchi tinha pedido para Takeda sensei me receber e dar atenção. Parece que havia preocupação sincera debaixo do exterior severo dele. 
Sensei Yamaguchi era muito rígido e acreditava que própria etiqueta sempre era necessária. Para ele, porém, significou também isto aquela formalidade imprópria ou extraviada era inaceitável. Uma vez ele chegou em um gasshuku nas montanhas ao sul de Tóquio para descansar em vez de ensinar. Takeda, organizador do gashuku se recusou a dar aula porque Yamaguchi estava presente. Assim durante três dias nós jogamos beisebol. No quarto dia, sensei Yamaguchi, finalmente ministrou aulas. Em outra ocasião, Michio Kikuchi veio para o Japão e passou pelo dojo de Ikenoue para uma visita. Ele abriu a porta sentando em seiza, fez uma reverencia formal. Sensei Yamaguchi gritou para, “O que você está fazendo se curvando a mim? Você é um grande professor. Venha e se sente normal, assim nós podemos falar!”
Para ela, etiqueta devia ser apropriada, mas também adequada a todos os aspectos do tempo, lugar, e situação. Em outra ocasião eu participei de um gasshuku universitário. A prática era iniciada às 5 da manhã corria-se a montanha para cima e para baixo e fazia-se calistenias, antes de classe matutina. Na hora do café da manhã eu estava completamente faminto, contudo eu retirei a porção de carne de minha refeição e coloquei ao lado. Sensei Yamaguchi me perguntaram, “Por que você não você come sua carne?” Eu respondi que carne me fazia ficar lento e reduzia minha força. Ele disse “então, se você entende assim, você não deveria ter apanhado!”
Ele rejeitava as pessoas que fazem tudo por costume ou seguiam regras sem fundamentação, ou baseado em experiência pessoal ou convicção. 
Durante os dois anos seguintes eu estudei com sensei Yamaguchi na Honbu Dojo. Ele ensinava três classes de uma hora na segunda-feira pela noite, e na terça-feira pela manhã. Doshu¹s 6:30 seguinte É classe outra hora. Eu freqüentava a aula matutina do Doshu aproximadamente três vezes por semana e as classes com outros professores na manhã e noite. Nos fins de semana, eu saia do meu pequeno quarto de 4,5 tatamis em Komai e pegava o trem para Noborito, fazendo conexão para Kamakura. Levava mais de duas horas para chegar lá, mas valia, pois a aula de domingo era de 9:00 a meio-dia. Em anos posteriores, quando eu estava treinando, novamente, no dojo de Yamaguchi sensei continuei este treinamento de domingo. Eu almoçava em Kamakura e voltava de trem e treinava a noite, em Shibuya, com ele. 
A volta ao dojo do Yamaguchi sensei foi conseguida depois meus insistente pedidos em Kamakura que e me permitiu estudar novamente ao dojo dele. Antes disso, ele me conheceu bem bastante para saber quem eu era. Eu falava razoavelmente bem o japonês e já tinha recebido meu shodan da Honbu. 
Após algum tempo, ficou necessário achar um dojo novo para sensei Yamaguchi. Depois de algum procura pelos estudantes mais antigos, acabamos mudando para dojo santuário em Shibuya, Tóquio. Era feito para pratica do kendo de tacos e ninguém gostava de fazer queda nos tacos assim a prática estava lenta e bastante honesta. Se o didn¹t de técnica trabalham, você movimento de didn¹t. 
Depois de dois anos de agitação em minha rotina, ela ficou acomodada a prática diária na Honbu, três vezes por semana, ao dojo de sensei Yamaguchi, e fins de semana em Kamakura com Takeda sensei. O dojo de sensei Yamaguchi era o lugar de pesquisa meticulosa. Na Honbu havia o espaço (e tatamis) para praticar os princípios ensinados por sensei Yamaguchi ao dojo privado dele. A pratica em Kamakura consistia em levar muito ukemi, e era talvez lá que eu comecei a perceber a realidade de hara pela primeira vez. Em anos posteriores, eu aprendi sempre aquele isn¹t de repetição necessário para fortalecer poder de ki. 
Takeda sensei lançava cada estudante dele, depois da aula, até a exaustão e eles não pudessem ficar em pé. Eu me lembro bastante bem desta sensação. Chega uma hora em que onde os músculos de suas pernas já não o erguerão. Eu era capaz levar ukemi sem fim, mas havia tempos quando eu caía e simplesmente não conseguia mais levantar. 
Eu ensinava inglês cerca de cinco horas por dia. Depois disso, eu corria aproximadamente duas milhas para chegar a tempo ao Honbu para a aula das 15 horas. Eu sempre chegava suado e nem precisava de aquecimento.  Após a aula saiamos atrás de uma cafeteria e matava tempo até chegar a aula da 17:30. De 18:30 até as 19:00, havia prática grátis/livre, e então, novamente, aula de 19:00 até as 20:00. Esta era minha rotina, normal, com uma hora de prática grátis antes de ir para casa.  
A maioria das pessoas, como eu, moravam longe e tinham que partir antes de os trens pararem de circular.
Todas as noites ensinava um professor diferente, e a maioria era de nível de setimo ou oitavo dans. Era Osawa, Watanabe, Koichi Tohei, Saotome, Sasaki, o jovem Endo, Doshu, e muitos outros. Entre os três dojos eu treinei a média de vinte horas semanais durante os dez anos que eu morei no Japão. 
No dojo de Honbu, as classes de sensei Yamaguchi eram mais assistidas. Era comum haver oitenta pessoas ou mais para à classe noturna dele. Havia muitos estrangeiros nas aulas de Yamaguchi sensei, principalmente franceses. Os franceses constituíam a maioria dos estudantes estrangeiros e, como eu, eles vinham sempre para ficar, algumas semanas até um ano. 
A maioria dos americanos não ficavam mais de seis meses. Treinar na Honbu naquela ocasião requeria muita dedicação e abnegação.
Os professores da Honbu não tinham habito de freqüentar as aulas um dos outros, contudo havia alguns professores que assistiam a aula de sensei Yamaguchi com um pouco de regularidade. Primeiramente, sensei Saotome que já era reconhecido como professor embora ele fosse mais jovem que a maioria dos estudantes de segunda geração do fundador. Sensei Chiba e o estudante dele, Shibata, também assistiam as aulas de Yamaguchi sensei. Shibata não parecia gostar do modo de Yamaguchi o lançava, contudo foi atraído pelo mistério de como ele conseguia fazer isto.  
Os movimentos de sensei Yamaguchi eram freqüentemente tão jejum?? que até mesmo os professores de alto-posição às vezes tiveram dificuldade que leva o ukemi dele. Eu testemunhei sensei Yamada, sensei Chiba, pessoalmente o Takeda sensei, Endo, Shibata, Sasaki, e claro que Saotome que levarem ukemi de Yamaguchi. Até mesmo assistir estava temeroso e eu aprendi algo sobre um grau de intensidade que nós não temos em nossa prática hoje.  
Embora eu tivesse a oportunidade para levar muito ukemi de sensei Yamaguchi no próprio dojo dele, eu tinha menos chances na Honbu por causa do número de estudantes. Sensei tinha dois ou três estudantes a Honbu que levou noventa por cento dos ukemi. Em primeiro lugar, era Yasuno que era meu senpai igualam antes de ele entrasse em Honbu. Ele tinha estudado com Yamaguchi desde escola secundária e era muito forte e flexível.  
Eu gostava de levar comovente ukemi rápido de sensei Yamaguchi na Honbu assim eu ficava tão atento quanto possível. Eu sabia que Sensei estava ligado nisto quando ele caminhava ensinando através de exemplos. No momento que minha atenção vagasse ele me chamaria. Eu devia saltar e atacar, como se minha vida dependesse disto. Eu adivinho que isto era parte do ensinamento de Yamaguchi sensei: Você deve estar sempre alerta e pronto. 
Todos meus dans vieram da Hombu. Eu quis receber grau diretamente de sensei Yamaguchi, mas ele insistiu que fosse formalmente pelo aikikai. Ele pensava em meu futuro, ele sempre quis apoiar a memória e o legado de O-sensei. Devido à popularidade dele e habilidade com estudantes estrangeiros e japoneses, pensavam as pessoas que sensei Yamaguchi poderiam começar a sua própria organização dele de aikido, contudo ele nunca teve esta intenção. Ele repugnou a idéia de poder individual e achava que todo o mundo deveria trabalhar junto até mesmo se tivessem diferenças de opinião.
Ele não me permitiu ser áspero com meu juniors ou mole com os mais fortes que eu. Sendo um estrangeiro, havia algum deshi de uchi japonês que sentia ali era o lugar deles para me pôr em meu lugar. Em mais de uma ocasião, um indivíduo o levaria isto nele me dar um surrando severo. Às vezes eles usaria o truque de trazer suavemente ao tapete e na ultima hora esmagar embaixo abaixo. Eu não gostava de treinar com estas pessoas, contudo sensei Yamaguchi insistiram que eu não tivesse nenhuma tal preferência. Uma vez, eu estava treinando com uma menina jovem e parece eu a derrubei muito fortemente com um irimi nage. Yamaguchi gritou e as pessoas pararam e se sentaram em seiza. Ele mostrou para todo o mundo meu engano. Eu me senti muito pequeno. 
No dojo de Shibuya quando o treino da noite terminava, todo o mundo mudaria a roupa veste e sentava ao redor de Yamaguchi sensei. Nós escutávamos mais do que falávamos. Se você entrasse na conversação, devia falar com precaução. Se falasse absurdos, Sensei riria na sua cara. Ele era um homem de experiência larga e estudo e teve condição de falar de  quase qualquer tópico. Às vezes ele falaria para durante uma hora e alguns dos estudantes eram forçados a se desculpar educadamente para sair. Naquele momento, Yamaguchi sairia para passear, sempre com o cuidado dos mais antigos se levantarem primeiro e acompanharem.
Sensei Yamaguchi não permitiram o treino áspero. Ele insistia que os estudantes tirassem a tensão do corpo inteiro e trabalhasse só para graça e efetividade durante princípio e técnica. Ele ensinou aquele poder era um imperativo, contudo deve ser poder total que incluiu músculo, mente, e ki que trabalham em harmonia. 
Durante classe ele não explicava muito sobre a técnica, mas trabalhava pessoalmente com cada estudante. Porém, depois de classe ele amava sair para os cafés e beber café e fumar cigarro e conversar. Uma vez ele passou um dia inteiro depois da aula da manhã, indo de café em café e conversando. Ele se tornava tão interessado na conversação que ele não queria parar nada. Era durante estas vezes quando estava claro quanto que ele realmente amava estar com pessoas.  
Eu me lembro de uma ocasião logo antes de eu deixar o Japão. Nós estávamos num café e um dos estudantes perguntou o que eu faria quando eu voltasse à América. Eu disse que eu gostaria de ensinar Aikido. Sensei Yamaguchi falou, “Você gostaria de ensinar aikido? Você vai ensinar aikido!” Assim, apesar das muitas repreensões que eu recebi dele, durante os anos, ele apoiava desde o princípio meu sonho. Ele saiu do modo dele para ainda ser duro nos mais talentosos e seria muito íntimo com aqueles que eram menos sérios. Às vezes ele jogava o Takeda sensei muito duro e então caminhava como se dizer, “Sem truques!” Talvez Isto fosse difícil aceitar para alguém, como Takeda sensei que já era conhecido como um professor nivelado alto, contudo, Takeda posteriormente diria, sensei Yamaguchi” é um homem de grande fortaleza espiritual.”
Os estudantes de sensei Yamaguchi foram para a América e tentaram ensinar o modo de sensei Yamaguchi de prática. Pela noite, após o treino ele lia, rindo basta te, as cartas deles nas quais eles disseram inevitavelmente como impossível era ensinar o aikido dele. Ninguém poderia entender ou poderia concordar com as técnicas dele que pareciam fluir tão sem esforço. Realmente não é nenhuma surpresa. Até mesmo os professores de alto posição de dojo de Honbu normalmente não puderam entender como sensei Yamaguchi era capaz de tão sem esforço o que ele fazia. Levar o ukemi dele era uma experiência indescritível. Ele tocava como uma pena, contudo você voaria fora seus pés como se você tinha sido batido por um tornado e tinha sido arremessado sobre o tapete como um saco de pedras.  
Realmente é uma vergonha que seja pequena a documentação do aikido de Yamaguchi. Ele era, nos olhos da maioria do shihan de segunda geração, um gênio de Budo. Ele era um artista, mas também um homem de filosofia funda e convicção. Ele não seguiu nenhuma convicção religiosa rígida, contudo era um r estudante de Lao Tsu e da filosofia de yin e yang. O amor dele para a espada, junto com o visão de mundo dele e filosofia parecia ser o que formou a técnica compreensiva e precisa sem igual dele. Assistindo o aikido dele você poderiam ver a precisão e beleza de espada claramente. Ele nunca deu muita ênfase a repetição, mas bastante disse a pessoa deveria estar no momento e focaliza em cada movimento singular como se fosse a única coisa em existência. 
No dojo sensei Yamaguchi se parecia sempre um gigante. O ki dele pareciam estender em todos lugares. Quando ele caminhava sobre o tatami que ele levou uma autoridade inegável que não teve nada que ver com grau ou posição. A autoridade dele veio do próprio ego-conhecimento dele e da falta de presunção. Porém, na rua em roupas comuns ele era um homem comum. Ele vestia roupas confortáveis solto e nenhuma diferente que qualquer outro. Ele tinha quase 5 anos’ 6 ” alto, e ele pesou só 135 libras. Este parece pasmando totalmente como eu o vi lançar um estudante de sumo ao tapete uma vez.
Quando ele caminhava na rua ele parecia muito alerta, contudo, completamente relaxado. Os braços dele penduraram livremente aos lados dele quando ele caminhou e olhou como se eles pesaram uma tonelada cada. Os olhos dele, um dos quais sempre foram fechados mais que o outro, olhou para você com grande intensidade. Quando ele sorria com um sorriso de orelha-para-orelha que parecia retratar o mesmo ki expansivo tão óbvio na técnica de aikido dele. Quando tal uma expressão veio adiante que estava claro que ele teve um grande calor de sentir e compaixão, apesar da exatidão habitual dele.
Sensei era freqüentemente rodeado pelos devotos mais íntimos dele e ele parecia gostar que uma grande conversa e intercambio. Esses que estavam perto dele o amaram. Por exemplo, até mesmo grande professor de aikido no Japão ganha muito pouco dinheiro e tem uns fins de fabricação de tempo duros se encontrar. Ao término do ano era um costume entre os estudantes mais íntimos dele levar uma coleção e lhe trazer um “sackfull” de dinheiro ajudar com as despesas dele durante o ano a chegar. Era como se dizer, “Por favor, seja bem e continue nos ensinando por este ano novo.” 
Durante meus últimos três anos no Japão, eu me mudei para Kamakura porque eu quis desfrutar lá a beleza. Durante aquele tempo minha comutação para trabalho e keiko foi invertida de Kamakura para Tóquio. Cada ano, eu ameacei voltar à América e cada ano os estudantes de dojo de Kamakura agiram à altura dos acontecimentos para me despachar fora com um andamento festa. Tornou-se uma piada barata porque repetidas vezes eu mudei minha idéia e ficava mais outro ano. Ao todo, eu fiquei no Japão durante dez anos sem retornar uma vez. Em todo caso, eu fazia a pergunta se eu deveria morar no Japão para o resto de minha vida. Eu tinha ficado bastante confortável lá, estudando Aikido com os melhores professores no mundo, ensinando inglês, e vivendo dentro da paisagem elegante e encantadora de Kamakura. Se eu não partisse logo eu ficaria para sempre e meu sonho de passar os ensinos que tinham sido dados a mim seria perdido. Finalmente depois que dez anos que eu voltei.
Abri meu dojo em Brookline, Massachusetts e tenho ensinado lá desde então. Em várias ocasiões entre 1980 e 1990 eu visitei o sensei Yamaguchi, mas depois ficou muito difícil voltar. Os anos passaram e em janeiro fim 1996, nós soubemos que sensei Yamaguchi tinham falecido de repente no sono dele. Era um grande choque para todos que o conheceram. Ele tinha quase setenta anos, ainda inacreditavelmente jovem. O cabelo dele era ainda preto e ele se movia como um homem nos de trinta. Sensei nunca tinha sido um homem que comia muito, embora ele fosse bastante rígido sobre o que ele comia. Bebia uma única cerveja em ocasiões raras para ser sociável. Ele gostava de beber café, fumar cigarros, e falava tanto que eu penso que ele ficava freqüentemente todo o dia esquecendo de comer qualquer coisa ou nada de fato. Estes hábitos, durante anos, criaram uma ulceração no intestino dele. O doutor o aconselhou cortar o cigarro, e disse que se ele fizesse isto ele teria uma vida ativa durante outros vinte anos. 
Sensei Yamaguchi era, porém um homem que acreditou muito fortemente na ordem natural de coisas. Ele optou para se arriscar que talvez ele pudesse curar a situação ele. Me foi falado que na noite antes da morte dele ele participou de uma demonstração de aikido e terminou com um ataque de três-homem. Isto não era nada incomum para Sensei, contudo após a demonstração ele parecia estar com a respiração fraca e bastante incomodado. Recusou um passeio e sensei Yamaguchi disse que iria para casa da maneira dele e desapareceu na noite. Naquela noite, 24 de janeiro, ele morreu dormindo de hemorragia interna. 
Quando eu ouvi que sensei Yamaguchi tinha falecido eu senti um vazio profundo dentro de mim. Eu recebi tanto dele. Não só ele me ensinou aikido, mas até mesmo mais, ele me ensinou certa honestidade, integridade e respeito por vida. Em muitas formas ele era mais como um pai a mim do que um professor. Ele me deixou com uma visão e um sonho que eu ainda estou procurando hoje: a pesquisa adicional de aikido e tudo de suas muitas aplicações para nossa vida diária.  

Seigo Yamagushi sensei
Olhem só o que eu pensava: iria para o Japão por três anos, dominaria esta arte incrível, e então traria tudo isto para ensinar aos outros. Quando eu cheguei ao Japão, eu estava seguro que eu tinha achado o paraíso espiritual. Eu fui para um parque e sentei a contemplar este lugar incrível lá. O silêncio deste país era ensurdecedor e parecia uma corrente de energia. Em Tóquio, por sorte, encontrei emprego para ensinar inglês, na Nichibei Kaiwa Gakuen (hoje, o Centro de Educação Internacional).Através do famoso músico de jazz, Gary Peacock, que eu conheci nos círculos macrobióticos, consegui alojamento fácil. Depois disso, estava pronto para iniciar minha aventura maravilhosa. Trombando com Yamaguchi sensei Sensei Yamaguchi dava aulas na Hombu dojo e tinha um pequeno dojo em Ikenoue, distante meia hora de trem da Hombu dojo. Era um dojo com 24 tatamis em uma casa pequena. Tatamis de trançado denso, porém, mais duros que os atuais tatamis. Finalmente, uma noite, eu me apresentei no dojo de Ikenoue com minha carta de recomendação. Yamaguchi ficou irritado. Ele nunca tinha tido um estudante estrangeiro e parecia ele não gostaria de ter um particularmente. Neste dojo só treinava os poucos escolhidos por ele. Havia uma atmosfera de segredo, como se a essência da arte só seria achada ali. Embora Yamaguchi pudesse falar inglês, ele se recusou fazer assim, utilizou um dos estudantes dele como um intérprete. Para aumentar o mau humor dele, minha arrogância era óbvia. Eu achava que meus estudos passados me deram uma perspicácia em aikido que poucos outros tiveram. Eu verdadeiramente era uma espada na frente dele. Por outro lado, ele não poderia me recusar, pois eu vinha com uma carta de recomendação do irmão mais velho dele.
Eu senti um presságio que meu tempo neste dojo seria pequeno, pois Sensei mostraria uma técnica, e como eu não entenderia o que ele estava dizendo em japonês, ficaria frustrado. Yamaguchi saiu do canto, onde ele normalmente sentava com roupa de rua, fumava e dava instrução, entrou no tatami e “BAM”, me afundou com um irimi-nage. Eu cai no tatami como uma pedra que cai de um telhado de dois andares. Era como se para dizer, “adivinha o que esta te esperando!”. Ele parecia obter prazer quando uma moça pequena que era quinto dan (eu era na ocasião sexto kyu) me afundou da mesma maneira.
Estava acontecendo rapidinho o meu despertar difícil para a realidade de treinar e morar no Japão. Meses depois, alguns estudantes dele me pediram que eu ministrasse aulas particulares de inglês para eles. Eu ofereci meu trabalho cobrando metade do preço da hora.
Na noite seguinte quando eu vim treinar, Sensei estava indignado. Ele gritou furioso comigo que só me permitiu treinar lá por circunstâncias especiais e que eu pedir dinheiro dos estudantes dele era intolerável. As únicas palavras japonesas eu pude entender claramente era fora daqui e não volte mais! Assim, minha experiência no Ikenoue dojo se acabou.
Então, me matriculei a dojo de Honbu e estudei com sensei Yamaguchi na segunda-feira noite e terça pela manhã. Porém, nos outros dias, eu tinha aula com Doshu, sensei Osawa, sensei Saotome, e muitos outros. Estas experiências foram inestimáveis e merecem ser contadas noutro ocasião. Através dos amigos do dojo de Ikenoue eu descobri Takeda sensei um top estudante de Yamaguchi com dojo em Kamakura e comecei a viajar para estudar com ele nos fins de semana. Anos depois que eu soube que sensei Yamaguchi tinha pedido para Takeda sensei me receber e dar atenção. Parece que havia preocupação sincera debaixo do exterior severo dele.
Sensei Yamaguchi era muito rígido e acreditava que própria etiqueta sempre era necessária. Para ele, porém, significou também isto aquela formalidade imprópria ou extraviada era inaceitável. Uma vez ele chegou em um gasshuku nas montanhas ao sul de Tóquio para descansar em vez de ensinar. Takeda, organizador do gashuku se recusou a dar aula porque Yamaguchi estava presente. Assim durante três dias nós jogamos beisebol. No quarto dia, sensei Yamaguchi, finalmente ministrou aulas. Em outra ocasião, Michio Kikuchi veio para o Japão e passou pelo dojo de Ikenoue para uma visita. Ele abriu a porta sentando em seiza, fez uma reverencia formal. Sensei Yamaguchi gritou para, “O que você está fazendo se curvando a mim? Você é um grande professor. Venha e se sente normal, assim nós podemos falar!” Para ela, etiqueta devia ser apropriada, mas também adequada a todos os aspectos do tempo, lugar, e situação. Em outra ocasião eu participei de um gasshuku universitário. A prática era iniciada às 5 da manhã corria-se a montanha para cima e para baixo e fazia-se calistenias, antes de classe matutina. Na hora do café da manhã eu estava completamente faminto, contudo eu retirei a porção de carne de minha refeição e coloquei ao lado. Sensei Yamaguchi me perguntaram, “Por que você não você come sua carne?” Eu respondi que carne me fazia ficar lento e reduzia minha força. Ele disse “então, se você entende assim, você não deveria ter apanhado!” Ele rejeitava as pessoas que fazem tudo por costume ou seguiam regras sem fundamentação, ou baseado em experiência pessoal ou convicção. Durante os dois anos seguintes eu estudei com sensei Yamaguchi na Honbu Dojo. Ele ensinava três classes de uma hora na segunda-feira pela noite, e na terça-feira pela manhã. Doshu¹s 6:30 seguinte É classe outra hora. Eu freqüentava a aula matutina do Doshu aproximadamente três vezes por semana e as classes com outros professores na manhã e noite. Nos fins de semana, eu saia do meu pequeno quarto de 4,5 tatamis em Komai e pegava o trem para Noborito, fazendo conexão para Kamakura. Levava mais de duas horas para chegar lá, mas valia, pois a aula de domingo era de 9:00 a meio-dia. Em anos posteriores, quando eu estava treinando, novamente, no dojo de Yamaguchi sensei continuei este treinamento de domingo. Eu almoçava em Kamakura e voltava de trem e treinava a noite, em Shibuya, com ele. A volta ao dojo do Yamaguchi sensei foi conseguida depois meus insistente pedidos em Kamakura que e me permitiu estudar novamente ao dojo dele. Antes disso, ele me conheceu bem bastante para saber quem eu era. Eu falava razoavelmente bem o japonês e já tinha recebido meu shodan da Honbu. Após algum tempo, ficou necessário achar um dojo novo para sensei Yamaguchi. Depois de algum procura pelos estudantes mais antigos, acabamos mudando para dojo santuário em Shibuya, Tóquio. Era feito para pratica do kendo em piso de tacos e ninguém gostava de fazer queda nos tacos assim a prática estava lenta e bastante honesta. Se não trabalha a técnica, seu movimento não acontece. Depois de dois anos de agitação em minha rotina, ela ficou acomodada a prática diária na Honbu, três vezes por semana, ao dojo de sensei Yamaguchi, e fins de semana em Kamakura com Takeda sensei. O dojo de sensei Yamaguchi era o lugar de pesquisa meticulosa. Na Honbu havia o espaço (e tatamis) para praticar os princípios ensinados por sensei Yamaguchi ao dojo privado dele. A pratica em Kamakura consistia em levar muito ukemi, e era talvez lá que eu comecei a perceber a realidade de hara pela primeira vez. Em anos posteriores, eu aprendi sempre aquele isn¹t de repetição necessário para fortalecer poder de ki.
Takeda sensei lançava cada estudante dele, depois da aula, até a exaustão e eles não pudessem ficar em pé. Eu me lembro bastante bem desta sensação. Chega uma hora em que onde os músculos de suas pernas já não o erguerão. Eu era capaz levar ukemi sem fim, mas havia tempos quando eu caía e simplesmente não conseguia mais levantar.
Eu ensinava inglês cerca de cinco horas por dia. Depois disso, eu corria aproximadamente duas milhas para chegar a tempo ao Honbu para a aula das 15 horas. Eu sempre chegava suado e nem precisava de aquecimento. Após a aula saiamos atrás de uma cafeteria e matava tempo até chegar a aula da 17:30. De 18:30 até as 19:00, havia prática grátis/livre, e então, novamente, aula de 19:00 até as 20:00. Esta era minha rotina, normal, com uma hora de prática grátis antes de ir para casa. A maioria das pessoas, como eu, moravam longe e tinham que partir antes de os trens pararem de circular. Todas as noites ensinava um professor diferente, e a maioria era de nível de setimo ou oitavo dans. Era Osawa, Watanabe, Koichi Tohei, Saotome, Sasaki, o jovem Endo, Doshu, e muitos outros. Entre os três dojos eu treinei a média de vinte horas semanais durante os dez anos que eu morei no Japão. No dojo de Honbu, as classes de sensei Yamaguchi eram mais assistidas. Era comum haver oitenta pessoas ou mais para à classe noturna dele. Havia muitos estrangeiros nas aulas de Yamaguchi sensei, principalmente franceses. Os franceses constituíam a maioria dos estudantes estrangeiros e, como eu, eles vinham sempre para ficar, algumas semanas até um ano. A maioria dos americanos não ficavam mais de seis meses. Treinar na Honbu naquela ocasião requeria muita dedicação e abnegação. Os professores da Honbu não tinham hábito de frequentar as aulas um dos outros, contudo havia alguns professores que assistiam a aula de sensei Yamaguchi com um pouco de regularidade. Primeiramente, sensei Saotome que já era reconhecido como professor embora ele fosse mais jovem que a maioria dos estudantes de segunda geração do fundador. Sensei Chiba e o estudante dele, Shibata, também assistiam as aulas de Yamaguchi sensei. Shibata não parecia gostar do modo de Yamaguchi o lançava, contudo foi atraído pelo mistério de como ele conseguia fazer isto. Os movimentos de sensei Yamaguchi eram freqüentemente tão jejum?? que até mesmo os professores de alto-posição às vezes tiveram dificuldade que leva o ukemi dele. Eu testemunhei sensei Yamada, sensei Chiba, pessoalmente o Takeda sensei, Endo, Shibata, Sasaki, e claro que Saotome que levarem ukemi de Yamaguchi. Até mesmo assistir estava temeroso e eu aprendi algo sobre um grau de intensidade que nós não temos em nossa prática hoje. Embora eu tivesse a oportunidade para levar muito ukemi de sensei Yamaguchi no próprio dojo dele, eu tinha menos chances na Honbu por causa do número de estudantes. Sensei tinha dois ou três estudantes a Honbu que levou noventa por cento dos ukemi. Em primeiro lugar, era Yasuno que era meu senpai igualam antes de ele entrasse em Honbu. Ele tinha estudado com Yamaguchi desde escola secundária e era muito forte e flexível.
Eu gostava de levar comovente ukemi rápido de sensei Yamaguchi na Honbu assim eu ficava tão atento quanto possível. Eu sabia que Sensei estava ligado nisto quando ele caminhava ensinando através de exemplos. No momento que minha atenção vagasse ele me chamaria. Eu devia saltar e atacar, como se minha vida dependesse disto. Eu adivinho que isto era parte do ensinamento de Yamaguchi sensei: Você deve estar sempre alerta e pronto. Todos meus dans vieram da Hombu. Eu quis receber grau diretamente de sensei Yamaguchi, mas ele insistiu que fosse formalmente pelo aikikai. Ele pensava em meu futuro, ele sempre quis apoiar a memória e o legado de O-sensei. Devido à popularidade dele e habilidade com estudantes estrangeiros e japoneses, pensavam as pessoas que sensei Yamaguchi poderiam começar a sua própria organização dele de aikido, contudo ele nunca teve esta intenção. Ele repugnou a idéia de poder individual e achava que todo o mundo deveria trabalhar junto até mesmo se tivessem diferenças de opinião.Ele não me permitiu ser áspero com meu juniors ou mole com os mais fortes que eu. Sendo um estrangeiro, havia algum deshi de uchi japonês que sentia ali era o lugar deles para me pôr em meu lugar. Em mais de uma ocasião, um indivíduo o levaria isto nele me dar um surrando severo. Às vezes eles usaria o truque de trazer suavemente ao tapete e na ultima hora esmagar embaixo abaixo. Eu não gostava de treinar com estas pessoas, contudo sensei Yamaguchi insistiram que eu não tivesse nenhuma tal preferência. Uma vez, eu estava treinando com uma menina jovem e parece eu a derrubei muito fortemente com um irimi nage. Yamaguchi gritou e as pessoas pararam e se sentaram em seiza. Ele mostrou para todo o mundo meu engano. Eu me senti muito pequeno.
No dojo de Shibuya quando o treino da noite terminava, todo o mundo mudaria a roupa veste e sentava ao redor de Yamaguchi sensei. Nós escutávamos mais do que falávamos. Se você entrasse na conversação, devia falar com precaução. Se falasse absurdos, Sensei riria na sua cara. Ele era um homem de experiência larga e estudo e teve condição de falar de quase qualquer tópico. Às vezes ele falaria para durante uma hora e alguns dos estudantes eram forçados a se desculpar educadamente para sair. Naquele momento, Yamaguchi sairia para passear, sempre com o cuidado dos mais antigos se levantarem primeiro e acompanharem. Sensei Yamaguchi não permitiram o treino áspero. Ele insistia que os estudantes tirassem a tensão do corpo inteiro e trabalhasse só para graça e efetividade durante princípio e técnica. Ele ensinou aquele poder era um imperativo, contudo deve ser poder total que incluiu músculo, mente, e ki que trabalham em harmonia.
Durante classe ele não explicava muito sobre a técnica, mas trabalhava pessoalmente com cada estudante. Porém, depois de classe ele amava sair para os cafés e beber café e fumar cigarro e conversar. Uma vez ele passou um dia inteiro depois da aula da manhã, indo de café em café e conversando. Ele se tornava tão interessado na conversação que ele não queria parar nada. Era durante estas vezes quando estava claro quanto que ele realmente amava estar com pessoas. Eu me lembro de uma ocasião logo antes de eu deixar o Japão. Nós estávamos num café e um dos estudantes perguntou o que eu faria quando eu voltasse à América. Eu disse que eu gostaria de ensinar Aikido. Sensei Yamaguchi falou, “Você gostaria de ensinar aikido? Você vai ensinar aikido!” Assim, apesar das muitas repreensões que eu recebi dele, durante os anos, ele apoiava desde o princípio meu sonho. Ele saiu do modo dele para ainda ser duro nos mais talentosos e seria muito íntimo com aqueles que eram menos sérios. Às vezes ele jogava o Takeda sensei muito duro e então caminhava como se dizer, “Sem truques!” Talvez Isto fosse difícil aceitar para alguém, como Takeda sensei que já era conhecido como um professor nivelado alto, contudo, Takeda posteriormente diria, sensei Yamaguchi” é um homem de grande fortaleza espiritual.” Os estudantes de sensei Yamaguchi foram para a América e tentaram ensinar o modo de sensei Yamaguchi de prática. Pela noite, após o treino ele lia, rindo basta te, as cartas deles nas quais eles disseram inevitavelmente como impossível era ensinar o aikido dele. Ninguém poderia entender ou poderia concordar com as técnicas dele que pareciam fluir tão sem esforço. Realmente não é nenhuma surpresa. Até mesmo os professores de alto posição de dojo de Honbu normalmente não puderam entender como sensei Yamaguchi era capaz de tão sem esforço o que ele fazia. Levar o ukemi dele era uma experiência indescritível. Ele tocava como uma pena, contudo você voaria fora seus pés como se você tinha sido batido por um tornado e tinha sido arremessado sobre o tapete como um saco de pedras.
Realmente é uma vergonha que seja pequena a documentação do aikido de Yamaguchi. Ele era, nos olhos da maioria do shihan de segunda geração, um gênio de Budo. Ele era um artista, mas também um homem de filosofia funda e convicção. Ele não seguiu nenhuma convicção religiosa rígida, contudo era um r estudante de Lao Tsu e da filosofia de yin e yang. O amor dele para a espada, junto com o visão de mundo dele e filosofia parecia ser o que formou a técnica compreensiva e precisa sem igual dele. Assistindo o aikido dele você poderiam ver a precisão e beleza de espada claramente. Ele nunca deu muita ênfase a repetição, mas bastante disse a pessoa deveria estar no momento e focaliza em cada movimento singular como se fosse a única coisa em existência. No dojo sensei Yamaguchi se parecia sempre um gigante. O ki dele pareciam estender em todos lugares. Quando ele caminhava sobre o tatami que ele levou uma autoridade inegável que não teve nada que ver com grau ou posição. A autoridade dele veio do próprio ego-conhecimento dele e da falta de presunção. Porém, na rua em roupas comuns ele era um homem comum. Ele vestia roupas confortáveis solto e nenhuma diferente que qualquer outro. Ele tinha quase 5 anos’ 6 ” alto, e ele pesou só 135 libras. Este parece pasmando totalmente como eu o vi lançar um estudante de sumo ao tapete uma vez.Quando ele caminhava na rua ele parecia muito alerta, contudo, completamente relaxado. Os braços dele penduraram livremente aos lados dele quando ele caminhou e olhou como se eles pesaram uma tonelada cada. Os olhos dele, um dos quais sempre foram fechados mais que o outro, olhou para você com grande intensidade. Quando ele sorria com um sorriso de orelha-para-orelha que parecia retratar o mesmo ki expansivo tão óbvio na técnica de aikido dele. Quando tal uma expressão veio adiante que estava claro que ele teve um grande calor de sentir e compaixão, apesar da exatidão habitual dele. Sensei era freqüentemente rodeado pelos devotos mais íntimos dele e ele parecia gostar que uma grande conversa e intercâmbio. Esses que estavam perto dele o amaram. Por exemplo, até mesmo grande professor de aikido no Japão ganha muito pouco dinheiro e tem uns fins de fabricação de tempo duros se encontrar. Ao término do ano era um costume entre os estudantes mais íntimos dele levar uma coleção e lhe trazer um “sackfull” de dinheiro ajudar com as despesas dele durante o ano a chegar. Era como se dizer, “Por favor, seja bem e continue nos ensinando por este ano novo.”
Durante meus últimos três anos no Japão, eu me mudei para Kamakura porque eu quis desfrutar lá a beleza. Durante aquele tempo minha comutação para trabalho e keiko foi invertida de Kamakura para Tóquio. Cada ano, eu ameacei voltar à América e cada ano os estudantes de dojo de Kamakura agiram à altura dos acontecimentos para me despachar fora com um andamento festa. Tornou-se uma piada barata porque repetidas vezes eu mudei minha idéia e ficava mais outro ano. Ao todo, eu fiquei no Japão durante dez anos sem retornar uma vez. Em todo caso, eu fazia a pergunta se eu deveria morar no Japão para o resto de minha vida. Eu tinha ficado bastante confortável lá, estudando Aikido com os melhores professores no mundo, ensinando inglês, e vivendo dentro da paisagem elegante e encantadora de Kamakura. Se eu não partisse logo eu ficaria para sempre e meu sonho de passar os ensinos que tinham sido dados a mim seria perdido. Finalmente depois que dez anos que eu voltei. Abri meu dojo em Brookline, Massachusetts e tenho ensinado lá desde então. Em várias ocasiões entre 1980 e 1990 eu visitei o sensei Yamaguchi, mas depois ficou muito difícil voltar. Os anos passaram e em janeiro fim 1996, nós soubemos que sensei Yamaguchi tinham falecido de repente no sono dele. Era um grande choque para todos que o conheceram. Ele tinha quase setenta anos, ainda inacreditavelmente jovem. O cabelo dele era ainda preto e ele se movia como um homem nos de trinta. Sensei nunca tinha sido um homem que comia muito, embora ele fosse bastante rígido sobre o que ele comia. Bebia uma única cerveja em ocasiões raras para ser sociável. Ele gostava de beber café, fumar cigarros, e falava tanto que eu penso que ele ficava freqüentemente todo o dia esquecendo de comer qualquer coisa ou nada de fato. Estes hábitos, durante anos, criaram uma ulceração no intestino dele. O doutor o aconselhou cortar o cigarro, e disse que se ele fizesse isto ele teria uma vida ativa durante outros vinte anos. Sensei Yamaguchi era, porém um homem que acreditou muito fortemente na ordem natural de coisas. Ele optou para se arriscar que talvez ele pudesse curar a situação ele. Me foi falado que na noite antes da morte dele ele participou de uma demonstração de aikido e terminou com um ataque de três ukes. Isto não era nada incomum para Sensei, contudo após a demonstração ele parecia estar com a respiração fraca e bastante incomodado. Recusou um passeio e sensei Yamaguchi disse que iria para casa da maneira dele e desapareceu na noite. Naquela noite, 24 de janeiro, ele morreu dormindo de hemorragia interna. Quando eu ouvi que sensei Yamaguchi tinha falecido eu senti um vazio profundo dentro de mim. Eu recebi tanto dele. Não só ele me ensinou aikido, mas até mesmo mais, ele me ensinou certa honestidade, integridade e respeito por vida. Em muitas formas ele era mais como um pai a mim do que um professor. Ele me deixou com uma visão e um sonho que eu ainda estou procurando hoje: a pesquisa adicional de aikido e tudo de suas muitas aplicações para nossa vida diária.


—Tradução livre por J.F. Santos do artigo de William Gleason Sensei