Aumenta o caminho percorrido, cresce a responsabilidade

Na semana passada tive uma experiência  que me fez pensar: Um amigo meu, que tem academia e foi meu sócio, foi procurado por um professor de aikido. Queria saber se conhecia e minha opinião sobre ele. Ocorre que eu conheço, pois estivemos trabalhando junto como yudanshas de um grupo por alguns anos. Ele me decepcionou bastante, pois descobri que este, que frequentou minha casa, e eu a dele, na minha ausência me detratava e jogava contra mim dentro do grupo. E por simples ciúme, ou necessidade de sobressair neste grupo. Este aparentemente gostava desse jogo de intrigas na época. Fiquei satisfeito comigo, pois apesar de poder prejudica-lo, tendo um gosto de uma “vingancinha”, me senti totalmente livre do desejo de querer faze-lo. Senti que o espirito do aikido me contaminou de alguma forma estes anos. Isso é bom. Acho que aprendi alguma coisa. Me limitei a fazer elogios ao bom aikidoka e professor que é. É mesmo. E, diplomaticamente, disse que não poderia afiançar o trato dele com o dono de academia( para evitar ser cobrado como “fiador” de comportamento futuro) mas que ele havia ficado, pelo que sei, em relação harmoniosa com a antigo local por uns 10 anos. No fim, o destino não quis que ele fosse para lá. Não tinha horário este meu amigo. Talvez os kamis do aikido não quiseram. Mas deixei a eles o julgamento. Mas do que poderia supor, recebo estas consultas e tenho tentado ir pelo caminho correto. Somente ano passado teve um caso que desaprovei realmente, quando um sujeito de péssima índole, que também conheci, quis entrar na Sansuikai por meio de um amigo meu de SP. Contei a ele tudo que sei. Não por vingança, mas por que minha responsabilidade com a sansuikai é grande. Dito pelo próprio Yamada Sensei. Além da amizade com este meu amigo, que seria seu sensei. Por que seria um problema sério. Não só pelo que aconteceu comigo diretamente, mas este sujeito causou problemas em outros locais por onde andou. Acredito que infelizmente não só seja questões de caráter, mas psicológicas. Não são só intrigas. Mente e vive em um mundo de fantasia como se realmente acredita-se nessas mentiras. Não só no aikido, mas na vida dele em geral, pois soube de coisas dele como contratado na Petrobas, que por coincidência me chegaram lá dentro. Ou talvez não seja coincidência. A informação seria utilizada depois em prol da Sansuikai. Mas este é um caso realmente muito atípico. Na maioria são só um pouco errados no caminho do aikido, e na maioria das vezes, também em um só momento. Como este caso agora que me chegou. Mas quem não erra tanto antes de acertar? Acho que estou começando, depois de 30 anos, a aprender algo com o aikido.

Walter Amorim sensei